domingo, 13 de dezembro de 2009

Todas as escolas deveriam divulgar esse poema entre os alunos... rsrsrs ele diz tudo!!!


Escola é

... o lugar que se faz amigos.


Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.


Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Especialistas debatem Amazônia e mudanças climáticas


28 de outubro de 2009 • Notícia
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Ambientalistas, empresários, líderes sociais e representantes de governos se reúnem hoje (28) em Belém (PA) para discutir a inclusão da Amazônia no enfrentamento das mudanças climáticas e as oportunidades de desenvolvimento sem derrubada da floresta.
Durante reunião do Fórum Amazônia Sustentável, a menos de 40 dias da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague, as entidades devem reforçar a posição favorável ao mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, o REDD.
A ideia é garantir compensações, financiadas com recursos internacionais, para quem preservar a floresta em pé. O mecanismo deve ser incluído no acordo que complementará o Protocolo de Quioto pós-2012, mas ainda não está definido se os recursos virão do mercado de carbono ou de contribuições nacionais voluntárias.
Além do REDD, também estão na pauta a transição para uma economia de baixo carbono, o papel dos povos da floresta na conservação e uso da biodiversidade e a substituição do desmatamento por vias sustentáveis de desenvolvimento para a região.
O encontro será aberto pelo diretor do Centro de Estudos sobre o Brasil Contemporâneo da École de Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, na França, Ignacy Sachs, considerado um dos maiores pensadores do desenvolvimento sustentável no mundo.
Também participam das apresentações representantes das três esferas de governo, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, empresários e organizações não governamentais, entre elas o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o Instituto Socioambiental (ISA).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A dificuldade em compreender a sustentabilidade

A dificuldade em compreender a sustentabilidade


Usa-se a palavra “sustentabilidade” para qualquer coisa. Fala-se muito em desenvolvimento sustentável, crescimento sustentável, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica, negócios sustentáveis, sustentabilidade ecológica, marketing sustentável, e assim por diante.
A verdade, no entanto, é que poucos compreendem o que seja “sustentabilidade”. Alguns até sabem o que é, todavia evitam empregá-la no seu dia a dia, mas quando o fazem de forma pontual alardeiam mídia afora para que todos possam vê-lo e homenageá-lo. É o que se convencionou chamar de Greenwash. Há ainda os incoerentes que de um lado acenam com medidas pontuais relacionadas à sustentabilidade, mas de outro praticam atos que demonstram a falta de sintonia entre o que dizem e o que fazem.
Com a publicação do Relatório Brundtland (Nosso futuro comum) "Our Common Future", Oxford University Press, 1987, às fls p.43, encontraremos o conceito básico de sustentabilidade, obtido a partir de outra expressão “desenvolvimento sustentável”, ou seja: É o atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras. Percebe-se que a definição é perfeitamente inteligível, no entanto, não se pode dizer o mesmo em relação à sua aplicação.
Parece-nos que um dos maiores equívocos associados à sustentabilidade é pensar que podemos continuar crescendo indefinidamente, como se não fosse haver um limite. Basta informar que o empreendimento é sustentável para receber a chancela ou simpatia dos diversos stakeholders. Os relatórios do Clube de Roma ou do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC na sigla em inglês - estão a nos dizer o contrário e há muito tempo. Segundo essas entidades, o planeta está em perigo e em breve chegaremos a um ponto sem retorno. Ou seja, a Terra perderá a capacidade de se regenerar e, com isso, vão faltar água e alimentos em diversas partes do globo. O aquecimento global chegará a um nível catastrófico dizimando a vida de uma infinidade de seres vivos.

O cerne do problema reside na velocidade da apropriação dos recursos naturais. Essa pegada inconseqüente está longe de diminuir porque, a cada ano, a população planetária cresce e, assim, demanda cada vez mais recursos naturais. É um círculo necessário, mas extremamente perigoso a todos nós. Para complicar um pouco mais, há os empresários inescrupulosos ávidos por lucros imediatos e portadores de belos discursos sobre a temática ambiental, mas que agem contaminados pela visão imediatista do curtíssimo prazo.

É nesse contexto que surge a sustentabilidade. Ela foi concebida para que o homem, independentemente de suas crenças, possa sensibilizar-se para o real perigo que representa para o planeta. O objetivo da sustentabilidade é induzir o homem a reduzir a pegada predatória. Como a biodiversidade planetária está no limiar do esgotamento, todas as atenções da sustentabilidade dirigem-se para o meio ambiente. No entanto, ela possui infindáveis vertentes. É, portanto em razão dessas inúmeras correlações que a sustentabilidade se tornou um tema complexo. Não se pode fechar questão em torno dela, tampouco aprisioná-la em conceitos que servem mais para acomodar interesses do que compreendê-la.

Novas tecnologias menos intensivas de recursos naturais estão sendo criadas para permitir que o desenvolvimento possa continuar. Esse é o caminho aconselhável a todo empresário sensato. Tudo é válido no sentido de reduzir nossa pegada inconseqüente e irresponsável! Por isso, devemos não apenas nos preocupar, mas pôr em prática ações relacionadas ao uso racional dos recursos naturais, preservação da biodiversidade, reciclagem, redução da emissão de gases de efeito estufa, entre outras medidas.

A complexidade da sustentabilidade decorre do fato de ser necessária a mudança de nossos hábitos e costumes. Para isso é preciso ter ética! É necessário ter respeito para com os seres vivos. Devemos nos preocupar com o próximo! Daí a dificuldade em expandir nossas consciências para além do lugar comum. Não estamos habituados a fazê-lo, e lamentavelmente, poucos possuem boa vontade em ascender a esse novo patamar de consciência. É preciso capacitação e disciplina! Se fosse fácil, o mundo não estaria na situação em que se encontra.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conto com o apoio dos meus colegas para a divulgação do trabalho social realizado pelo meus alunos!
Visitem esses blogs!
http://www.oblogdasustentabilidade.blogspot.com/
http://www.sustentabilidade-setimaserie.blogspot.com/
http://www.africa8.blogspot.com/
http://www.dosiarte8.blogspot.com/
Bjs

Testando o conhecimento!

P/ 8ª série

Globalização é... uma integração econômica fortalecida pela formação dos blocos supranacionais, os blocos econômicos : é a regionalização dentro da mundialização,

este fenômeno foi estruturado dentro da visão geopolítica da nova ordem multipolar,
seus pontos políticos baseiam-se no Neoliberalismo : o Estado Mínimo,
seus pontos sociais baseiam-se na tecnologia, telecomunicações e internet.´

Exercício

1)" Nova Ordem Mundial : com a queda do muro de Berlim o mundo finalmente se vê livre do perigo vermelho, a democracia triunfou é uma nova era na economia , na qual, as barreiras protecionistas foram derrubadas. O livre trânsito de mercadorias e a internet fazem a felicidade dos consumidores. Viva a globalização. "
Sobre o processo citado no texto acima , assinale a afirmação INCORRETA :
a) utiliza-se de progressões tecnológicas na produção para facilitar a circulação de mercadorias,
b) é um fenômeno de integração internacional e de redistribuição da renda que diminue as diferenças entre países ricos e pobres,
c) é um fenômeno internacional multidimensional que engloba aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais,
d) é um processo que se confude com a própria marcha capitalista e que torna os EUA um dos países mais beneficiário.

2) Das alternativas seguintes a globalização NÃO promove :
a) flexibilizações no mercado nacional e internacional,
b) fusão de empresas visando ampliar os investimentos,
c) extensão de redes produtivas por vários países,
d) fortalecimento e crescimento do Estado, como manipulador das ações econômicas.


Fonte: Profª Viviane

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Amazônia sustentável mapeada
Área reservada para manejo e proteção ambiental pode chegar a 1,15 milhão de km2
O Brasil tem 1,15 milhão de km2 de floresta amazônica adequados à exploração sustentável, segundo aponta estudo realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Essa é a área que poderia ser destinada à criação de Florestas Nacionais (Flonas), zonas reservadas ao uso sustentável e à proteção da biodiversidade.

As Flonas (zonas reservadas ao manejo sustentável e à proteção ambiental) correspondem a 2,6% do sistema de Unidades de Conservação na Amazônia
O número foi obtido pela superposição das características necessárias ao manejo sustentável de áreas florestais: não podem ser áreas de proteção integral; devem ter cobertura vegetal com valor comercial, baixa ocupação humana e alto potencial madeireiro; além disso, devem ser áreas economicamente acessíveis, ou seja, próximas a estradas ou hidrovias.

"Se 700 mil km2 (14%) da Amazônia fossem transformados em Flonas, já seriam suficientes para suprir o consumo total de madeira amazônica", diz Adalberto Veríssimo, co-autor do estudo, publicado na revista Science em 30 de agosto. Até 2000, as Flonas ocupavam 83 mil km2 (1,6 %) da Amazônia, e só permitiam abastecer 8% da demanda por madeira. Nos últimos dois anos foram criados cerca de 50 mil km2 de novas Flonas, o que elevou sua participação para 2,6% do sistema de Unidades de Conservação na Amazônia (que abrange ainda parques e reservas de proteção integral). A meta do governo é criar 500 mil km2 de Flonas até 2010.
Sobreposição de áreas potenciais para Flonas (em verde) e
biodiversidade (em rosa) na Amazônia (Veríssimo et al., 2000)

Segundo o estudo, o padrão atual de exploração predatória, responsável por danos excessivos à floresta e aumento do risco de incêndio, gera um ciclo econômico do tipo "boom-colapso". No início, a extração das árvores de maior valor gera um rápido crescimento econômico. Após oito anos em média, essas árvores são exauridas e inicia-se a extração das de médio e baixo valor. Em 20 anos esgota-se a madeira de valor comercial e a economia local entra em colapso. No lugar, fica apenas uma pecuária de baixa produtividade, pois o solo na Amazônia em geral é pobre para a agricultura e o clima favorece a proliferação de pragas. Em uma área de 1 milhão de hectares (ha), o número de empregos cai de 4500 no auge da exploração madeireira para 500 na pecuária.
Em zonas de manejo florestal, a rentabilidade inicial é menor, mas se mantém estável indefinidamente, bem como o número de empregos (3500 em 1 milhão de ha). "A análise indica que o manejo florestal tem uma base econômica melhor que a exploração predatória, pois pressupõe um investimento de longo prazo e favorece a população", explica Veríssimo. Além da madeira, outros produtos podem ser extraídos das áreas de manejo, como castanhas, palmito e óleos vegetais, usados nas indústrias farmacêutica e de cosméticos.

O manejo das Flonas poderia ser feito diretamente pelo governo ou arrendado a empresas privadas ou cooperativas. Medidas como taxar a madeira de origem predatória e aperfeiçoar o sistema de monitoração florestal são necessárias para incentivar o manejo e garantir seu controle.

Para proteger a biodiversidade, as Flonas devem ser combinadas com parques e reservas biológicas de proteção integral, de modo a formar mosaicos. "As Flonas formariam uma zona-tampão ao redor das reservas que impediria a invasão dessas áreas", diz Veríssimo. "Além disso, serviriam como corredores de migração de espécies."

Adriana de Melo
Ciência Hoje on-line
12/09/02

Fonte: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3768661245501634670
Ecologia social


A segunda _a ecologia social_ não quer apenas o meio ambiente. Quer o ambiente inteiro. Insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza. Preocupa-se não apenas com o embelezamento da cidade, com melhores avenidas, com praças ou praias mais atrativas. Mas prioriza o saneamento básico, uma boa rede escolar e um serviço de saúde decente. A injustiça social significa uma violência contra o ser mais complexo e singular da criação que é o ser humano, homem e mulher. Ele é parte e parcela da natureza.
A ecologia social propugna por um desenvolvimento sustentável. É aquele em que se atende às carências básicas dos seres humanos hoje sem sacrificar o capital natural da Terra e se considera também as necessidades das gerações futuras que têm direito à sua satisfação e de herdarem uma Terra habitável com relações humanas minimamente justas.
Mas o tipo de sociedade construída nos últimos 400 anos impede que se realize um desenvolvimento sustentável. É energívora, montou um modelo de desenvolvimento que pratica sistematicamente a pilhagem dos recursos da Terra e explora a força de trabalho.
No imaginário dos pais fundadores da sociedade moderna, o desenvolvimento se movia dentro de dois infinitos: o infinito dos recursos naturais e o infinito do desenvolvimento rumo ao futuro. Esta pressuposição se revelou ilusória. Os recursos não são infinitos. A maioria está se acabando, principalmente a água potável e os combustíveis fósseis. E o tipo de desenvolvimento linear e crescente para o futuro não é universalizável. Não é, portanto, infinito. Se as famílias chinesas quisessem ter os automóveis que as famílias americanas têm, a China viraria um imenso estacionamento. Não haveria combustível suficiente e ninguém se moveria.
Carecemos de uma sociedade sustentável que encontra para si o desenvolvimento viável para as necessidades de todos. O bem-estar não pode ser apenas social, mas tem de ser também sociocósmico. Ele tem que atender aos demais seres da natureza, como as águas, as plantas, os animais, os microorganismo, pois todos juntos constituem a comunidade planetária, na qual estamos inseridos, e sem os quais nós mesmos não viveríamos.

Bibliografia mínima de orientação
- Boff, L., Ecologia, mundialização, espiritualidade, Atica, S.Paulo 1996.
- Boff, L., Do iceberg à arca de Noé, Garamond, Rio de Janeiro 2002.
- Boff, L., Ecologia social em face da pobreza e da exclusão, em Etica da vida, Letraativa, Brasilia 2000, pp. 41-72.
- Minc, C., Como fazer movimento ecológico e defender a natureza e as liberdades, Vozes, Petrópolis 1987.
- Müller, R, O nascimento de uma civilização global, Aquariana, S.Paulo 1993.
- Vários. Nosso futuro comum. Comissão Mundial sobre o Meio Ambiene, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro 1988.

Fonte: www.leonardoboff.com.br