quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Especialistas debatem Amazônia e mudanças climáticas


28 de outubro de 2009 • Notícia
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Ambientalistas, empresários, líderes sociais e representantes de governos se reúnem hoje (28) em Belém (PA) para discutir a inclusão da Amazônia no enfrentamento das mudanças climáticas e as oportunidades de desenvolvimento sem derrubada da floresta.
Durante reunião do Fórum Amazônia Sustentável, a menos de 40 dias da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague, as entidades devem reforçar a posição favorável ao mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, o REDD.
A ideia é garantir compensações, financiadas com recursos internacionais, para quem preservar a floresta em pé. O mecanismo deve ser incluído no acordo que complementará o Protocolo de Quioto pós-2012, mas ainda não está definido se os recursos virão do mercado de carbono ou de contribuições nacionais voluntárias.
Além do REDD, também estão na pauta a transição para uma economia de baixo carbono, o papel dos povos da floresta na conservação e uso da biodiversidade e a substituição do desmatamento por vias sustentáveis de desenvolvimento para a região.
O encontro será aberto pelo diretor do Centro de Estudos sobre o Brasil Contemporâneo da École de Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, na França, Ignacy Sachs, considerado um dos maiores pensadores do desenvolvimento sustentável no mundo.
Também participam das apresentações representantes das três esferas de governo, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, empresários e organizações não governamentais, entre elas o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o Instituto Socioambiental (ISA).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A dificuldade em compreender a sustentabilidade

A dificuldade em compreender a sustentabilidade


Usa-se a palavra “sustentabilidade” para qualquer coisa. Fala-se muito em desenvolvimento sustentável, crescimento sustentável, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica, negócios sustentáveis, sustentabilidade ecológica, marketing sustentável, e assim por diante.
A verdade, no entanto, é que poucos compreendem o que seja “sustentabilidade”. Alguns até sabem o que é, todavia evitam empregá-la no seu dia a dia, mas quando o fazem de forma pontual alardeiam mídia afora para que todos possam vê-lo e homenageá-lo. É o que se convencionou chamar de Greenwash. Há ainda os incoerentes que de um lado acenam com medidas pontuais relacionadas à sustentabilidade, mas de outro praticam atos que demonstram a falta de sintonia entre o que dizem e o que fazem.
Com a publicação do Relatório Brundtland (Nosso futuro comum) "Our Common Future", Oxford University Press, 1987, às fls p.43, encontraremos o conceito básico de sustentabilidade, obtido a partir de outra expressão “desenvolvimento sustentável”, ou seja: É o atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras. Percebe-se que a definição é perfeitamente inteligível, no entanto, não se pode dizer o mesmo em relação à sua aplicação.
Parece-nos que um dos maiores equívocos associados à sustentabilidade é pensar que podemos continuar crescendo indefinidamente, como se não fosse haver um limite. Basta informar que o empreendimento é sustentável para receber a chancela ou simpatia dos diversos stakeholders. Os relatórios do Clube de Roma ou do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC na sigla em inglês - estão a nos dizer o contrário e há muito tempo. Segundo essas entidades, o planeta está em perigo e em breve chegaremos a um ponto sem retorno. Ou seja, a Terra perderá a capacidade de se regenerar e, com isso, vão faltar água e alimentos em diversas partes do globo. O aquecimento global chegará a um nível catastrófico dizimando a vida de uma infinidade de seres vivos.

O cerne do problema reside na velocidade da apropriação dos recursos naturais. Essa pegada inconseqüente está longe de diminuir porque, a cada ano, a população planetária cresce e, assim, demanda cada vez mais recursos naturais. É um círculo necessário, mas extremamente perigoso a todos nós. Para complicar um pouco mais, há os empresários inescrupulosos ávidos por lucros imediatos e portadores de belos discursos sobre a temática ambiental, mas que agem contaminados pela visão imediatista do curtíssimo prazo.

É nesse contexto que surge a sustentabilidade. Ela foi concebida para que o homem, independentemente de suas crenças, possa sensibilizar-se para o real perigo que representa para o planeta. O objetivo da sustentabilidade é induzir o homem a reduzir a pegada predatória. Como a biodiversidade planetária está no limiar do esgotamento, todas as atenções da sustentabilidade dirigem-se para o meio ambiente. No entanto, ela possui infindáveis vertentes. É, portanto em razão dessas inúmeras correlações que a sustentabilidade se tornou um tema complexo. Não se pode fechar questão em torno dela, tampouco aprisioná-la em conceitos que servem mais para acomodar interesses do que compreendê-la.

Novas tecnologias menos intensivas de recursos naturais estão sendo criadas para permitir que o desenvolvimento possa continuar. Esse é o caminho aconselhável a todo empresário sensato. Tudo é válido no sentido de reduzir nossa pegada inconseqüente e irresponsável! Por isso, devemos não apenas nos preocupar, mas pôr em prática ações relacionadas ao uso racional dos recursos naturais, preservação da biodiversidade, reciclagem, redução da emissão de gases de efeito estufa, entre outras medidas.

A complexidade da sustentabilidade decorre do fato de ser necessária a mudança de nossos hábitos e costumes. Para isso é preciso ter ética! É necessário ter respeito para com os seres vivos. Devemos nos preocupar com o próximo! Daí a dificuldade em expandir nossas consciências para além do lugar comum. Não estamos habituados a fazê-lo, e lamentavelmente, poucos possuem boa vontade em ascender a esse novo patamar de consciência. É preciso capacitação e disciplina! Se fosse fácil, o mundo não estaria na situação em que se encontra.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conto com o apoio dos meus colegas para a divulgação do trabalho social realizado pelo meus alunos!
Visitem esses blogs!
http://www.oblogdasustentabilidade.blogspot.com/
http://www.sustentabilidade-setimaserie.blogspot.com/
http://www.africa8.blogspot.com/
http://www.dosiarte8.blogspot.com/
Bjs

Testando o conhecimento!

P/ 8ª série

Globalização é... uma integração econômica fortalecida pela formação dos blocos supranacionais, os blocos econômicos : é a regionalização dentro da mundialização,

este fenômeno foi estruturado dentro da visão geopolítica da nova ordem multipolar,
seus pontos políticos baseiam-se no Neoliberalismo : o Estado Mínimo,
seus pontos sociais baseiam-se na tecnologia, telecomunicações e internet.´

Exercício

1)" Nova Ordem Mundial : com a queda do muro de Berlim o mundo finalmente se vê livre do perigo vermelho, a democracia triunfou é uma nova era na economia , na qual, as barreiras protecionistas foram derrubadas. O livre trânsito de mercadorias e a internet fazem a felicidade dos consumidores. Viva a globalização. "
Sobre o processo citado no texto acima , assinale a afirmação INCORRETA :
a) utiliza-se de progressões tecnológicas na produção para facilitar a circulação de mercadorias,
b) é um fenômeno de integração internacional e de redistribuição da renda que diminue as diferenças entre países ricos e pobres,
c) é um fenômeno internacional multidimensional que engloba aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais,
d) é um processo que se confude com a própria marcha capitalista e que torna os EUA um dos países mais beneficiário.

2) Das alternativas seguintes a globalização NÃO promove :
a) flexibilizações no mercado nacional e internacional,
b) fusão de empresas visando ampliar os investimentos,
c) extensão de redes produtivas por vários países,
d) fortalecimento e crescimento do Estado, como manipulador das ações econômicas.


Fonte: Profª Viviane

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Amazônia sustentável mapeada
Área reservada para manejo e proteção ambiental pode chegar a 1,15 milhão de km2
O Brasil tem 1,15 milhão de km2 de floresta amazônica adequados à exploração sustentável, segundo aponta estudo realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Essa é a área que poderia ser destinada à criação de Florestas Nacionais (Flonas), zonas reservadas ao uso sustentável e à proteção da biodiversidade.

As Flonas (zonas reservadas ao manejo sustentável e à proteção ambiental) correspondem a 2,6% do sistema de Unidades de Conservação na Amazônia
O número foi obtido pela superposição das características necessárias ao manejo sustentável de áreas florestais: não podem ser áreas de proteção integral; devem ter cobertura vegetal com valor comercial, baixa ocupação humana e alto potencial madeireiro; além disso, devem ser áreas economicamente acessíveis, ou seja, próximas a estradas ou hidrovias.

"Se 700 mil km2 (14%) da Amazônia fossem transformados em Flonas, já seriam suficientes para suprir o consumo total de madeira amazônica", diz Adalberto Veríssimo, co-autor do estudo, publicado na revista Science em 30 de agosto. Até 2000, as Flonas ocupavam 83 mil km2 (1,6 %) da Amazônia, e só permitiam abastecer 8% da demanda por madeira. Nos últimos dois anos foram criados cerca de 50 mil km2 de novas Flonas, o que elevou sua participação para 2,6% do sistema de Unidades de Conservação na Amazônia (que abrange ainda parques e reservas de proteção integral). A meta do governo é criar 500 mil km2 de Flonas até 2010.
Sobreposição de áreas potenciais para Flonas (em verde) e
biodiversidade (em rosa) na Amazônia (Veríssimo et al., 2000)

Segundo o estudo, o padrão atual de exploração predatória, responsável por danos excessivos à floresta e aumento do risco de incêndio, gera um ciclo econômico do tipo "boom-colapso". No início, a extração das árvores de maior valor gera um rápido crescimento econômico. Após oito anos em média, essas árvores são exauridas e inicia-se a extração das de médio e baixo valor. Em 20 anos esgota-se a madeira de valor comercial e a economia local entra em colapso. No lugar, fica apenas uma pecuária de baixa produtividade, pois o solo na Amazônia em geral é pobre para a agricultura e o clima favorece a proliferação de pragas. Em uma área de 1 milhão de hectares (ha), o número de empregos cai de 4500 no auge da exploração madeireira para 500 na pecuária.
Em zonas de manejo florestal, a rentabilidade inicial é menor, mas se mantém estável indefinidamente, bem como o número de empregos (3500 em 1 milhão de ha). "A análise indica que o manejo florestal tem uma base econômica melhor que a exploração predatória, pois pressupõe um investimento de longo prazo e favorece a população", explica Veríssimo. Além da madeira, outros produtos podem ser extraídos das áreas de manejo, como castanhas, palmito e óleos vegetais, usados nas indústrias farmacêutica e de cosméticos.

O manejo das Flonas poderia ser feito diretamente pelo governo ou arrendado a empresas privadas ou cooperativas. Medidas como taxar a madeira de origem predatória e aperfeiçoar o sistema de monitoração florestal são necessárias para incentivar o manejo e garantir seu controle.

Para proteger a biodiversidade, as Flonas devem ser combinadas com parques e reservas biológicas de proteção integral, de modo a formar mosaicos. "As Flonas formariam uma zona-tampão ao redor das reservas que impediria a invasão dessas áreas", diz Veríssimo. "Além disso, serviriam como corredores de migração de espécies."

Adriana de Melo
Ciência Hoje on-line
12/09/02

Fonte: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3768661245501634670
Ecologia social


A segunda _a ecologia social_ não quer apenas o meio ambiente. Quer o ambiente inteiro. Insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza. Preocupa-se não apenas com o embelezamento da cidade, com melhores avenidas, com praças ou praias mais atrativas. Mas prioriza o saneamento básico, uma boa rede escolar e um serviço de saúde decente. A injustiça social significa uma violência contra o ser mais complexo e singular da criação que é o ser humano, homem e mulher. Ele é parte e parcela da natureza.
A ecologia social propugna por um desenvolvimento sustentável. É aquele em que se atende às carências básicas dos seres humanos hoje sem sacrificar o capital natural da Terra e se considera também as necessidades das gerações futuras que têm direito à sua satisfação e de herdarem uma Terra habitável com relações humanas minimamente justas.
Mas o tipo de sociedade construída nos últimos 400 anos impede que se realize um desenvolvimento sustentável. É energívora, montou um modelo de desenvolvimento que pratica sistematicamente a pilhagem dos recursos da Terra e explora a força de trabalho.
No imaginário dos pais fundadores da sociedade moderna, o desenvolvimento se movia dentro de dois infinitos: o infinito dos recursos naturais e o infinito do desenvolvimento rumo ao futuro. Esta pressuposição se revelou ilusória. Os recursos não são infinitos. A maioria está se acabando, principalmente a água potável e os combustíveis fósseis. E o tipo de desenvolvimento linear e crescente para o futuro não é universalizável. Não é, portanto, infinito. Se as famílias chinesas quisessem ter os automóveis que as famílias americanas têm, a China viraria um imenso estacionamento. Não haveria combustível suficiente e ninguém se moveria.
Carecemos de uma sociedade sustentável que encontra para si o desenvolvimento viável para as necessidades de todos. O bem-estar não pode ser apenas social, mas tem de ser também sociocósmico. Ele tem que atender aos demais seres da natureza, como as águas, as plantas, os animais, os microorganismo, pois todos juntos constituem a comunidade planetária, na qual estamos inseridos, e sem os quais nós mesmos não viveríamos.

Bibliografia mínima de orientação
- Boff, L., Ecologia, mundialização, espiritualidade, Atica, S.Paulo 1996.
- Boff, L., Do iceberg à arca de Noé, Garamond, Rio de Janeiro 2002.
- Boff, L., Ecologia social em face da pobreza e da exclusão, em Etica da vida, Letraativa, Brasilia 2000, pp. 41-72.
- Minc, C., Como fazer movimento ecológico e defender a natureza e as liberdades, Vozes, Petrópolis 1987.
- Müller, R, O nascimento de uma civilização global, Aquariana, S.Paulo 1993.
- Vários. Nosso futuro comum. Comissão Mundial sobre o Meio Ambiene, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro 1988.

Fonte: www.leonardoboff.com.br

Voltando a Sustentabilidade!!!

O que é sustentabilidade?
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia dos Professores!!! 15 de outubro!

“O Professor Está Sempre Errado


Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de ‘barriga cheia’.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é ‘turista’.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a ‘língua’ do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, ‘deu mole’.
É, o professor está sempre errado mas, se
você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!”

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alunos da 8ª série
Atenção nas dicas!



África Negra
(colonização, escravidão e independência)

O Continente africano limita-se ao Norte pelo Mar Mediterrâneo, ao Oeste pelo Oceano Atlântico e ao Leste pelo Oceano Índico. De uma maneira simplificada podemos dividi-lo em duas zonas absolutamente distintas: o centro-norte é dominado pelo imenso deserto do Saara (8.600.000 de km2), enquanto que o centro-sul, depois de percorrer-se as savanas, é ocupado pela floresta tropical africana.
Esta separação geográfica também refletiu-se numa separação racial. No Norte do continente habitam os árabes, os egípcios, os berberes e os tuaregues (sendo que esse dois últimos são os que praticam o comércio transaarino). No centro-sul, ao contrário, habitam mais de 800 etnias negras africanas. Atribui-se ao atraso da África meridional ao isolamento geográfico que a população negra encontrou-se através dos séculos. Afastada do Mediterrâneo - grande centro cultural da Antigüidade - pelo deserto do Saara, e longe dos demais continentes pela dimensão colossal dos dois oceanos, o Atlântico e o Índico. Apartados do resto do mundo, os africanos se viram vítimas de expedições forâneas que lhes devoravam os filhos ao longo da história.
Mesmo antes da chegada dos traficantes de escravos europeus, os árabes já praticavam o comércio negreiro, transportando escravos para a Arábia e para os mercados do Mediterrâneo oriental, para satisfazer as exigências dos sultões e dos xeques. As guerras tribais africanas, por sua vez, favoreciam esse tipo de comércio, visto que a tribo derrotada era vendida aos mercadores.

 A partilha da África
A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, o interesse das potências colônias inclinou-se para a sua ocupação territorial. E isso deu-se por dois motivos, O primeiro deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, existentes no hinterland, até então só parcialmente conhecidas. O segundo deveu-se à competição imperialista cada vez maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. Por vezes chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, como a França o fez no Saara (chamando-a de França equatorial), apenas para não deixa-las para o adversário.
Antes da África ser dominada por funcionários metropolitanos, a região toda havia sido dividida entre várias companhias privadas que tinham concessões de exploração. Assim a Guiné estava entregue a uma companhia escravista francesa. O Congo, por sua vez, era privativo da Companhia para o Comércio e Industria, fundada em 1889, que dividia-o com a companhia Anversoise, de 1892 .O Alto Níger era controlado pela Companhia Real do Níger, dos britânicos. A África Oriental estava dividida entre uma companhia alemã, dirigida por Karl Peters, e uma inglesa, comandada pelo escocês W.Mackinnon. Cecil Rhodes era o chefe da companhia sul-africana que explorou a atual Zâmbia e Zimbawe, enquanto o rei Leopoldo II da Bélgica autorizava a companhia de Katanga a explorar o cobre do Congo belga.


O Congresso de Berlim
Atendendo ao convite do chanceler do II Reich alemão, Otto von Bismarck, 12 países com interesse na África encontraram-se em Berlim - entre novembro de 1884 a fevereiro de 1885 -, para a realização de um congresso. O objetivo de Bismarck é que os demais reconhecessem a Alemanha como uma potência com interesses em manter certas regiões africanas como protetorados. Além disso acertou-se que o Congo seria propriedade do rei Leopoldo II da Bélgica (responsável indireto por um dos mais terríveis genocídios de africanos), convertido porém em zona franca comercial. Tanto a Alemanha, como a França e a Inglaterra combinaram reconhecimentos mútuos e acertaram os limites das suas respectivas áreas. O congresso de Berlim deu enorme impulso à expansão colonial, sendo complementado posteriormente por acordos bilaterais entre as partes envolvidas, tais como Convênio franco-britânico de 1889-90, e o Tratado anglo-germânico de Heligoland, de 1890. Até 1914 a África encontrou-se inteiramente divida entre os principais países europeus (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Bélgica, Portugal e Alemanha). Com a derrota alemã de 1918, e obedecendo ao Tratado de Versalhes de 1919, as antigas colônias alemãs passaram à tutela da Inglaterra e da França. Também, a partir desse tratado, as potências comprometeram-se a administrar seus protetorados de acordo com os interesses dos nativos africanos e não mais com os das companhias metropolitanas. Naturalmente que isso ficou apenas como uma afirmação retórica.


A descolonização
A descolonização tornou-se possível no após-1945 devido a exaustão em que as antigas potências coloniais se encontraram ao terem-se dilacerado em seis anos de guerra mundial, de 1939 a 1945. Algumas delas, como a Holanda, a Bélgica e a França, foram ocupados pelos nazistas, o que acelerou ainda mais a decomposição dos seus impérios no Terceiro Mundo. A guerra também as fragilizou ideologicamente: como podiam elas manter que a guerra contra Hitler era uma luta universal pela liberdade contra a opressão se mantinham em estatuto colonial milhões de asiáticos e africanos?
A Segunda Guerra Mundial se debilitou a mão do opressor colonial, excitou o nacionalismo dos nativos do Terceiro Mundo. Os povos asiáticos e africanos foram assaltados pela impaciência com sua situação jurídica de inferioridade, considerando cada vez mais intolerável o domínio estrangeiro. Os europeus, por outro lado, foram tomados por sentimentos contraditórios de culpa por manterem-nos explorados e sob sua tutela, resultado da influencia das idéias filantrópicas, liberais e socialistas, que remontavam ao século 18. Haviam perdido, depois de terem provocado duas guerras mundiais, toda a superioridade moral que, segundo eles, justificava seu domínio.
Quem por primeiro conseguiu a independência foram os povos da Ásia (começando pela Índia e Paquistão, em 1946). A maré da independência atingiu a África somente em 1956. O primeiro pais do Continente Negro a conseguí-la foi Ghana, em 1957. Em geral podemos separar o processo de descolonização africano em dois tipos. Aquelas regiões que não tinham nenhum produto estratégico (cobre, ouro, diamantes ou petróleo) conseguiram facilmente sua autonomia, obtendo-a por meio da negociação pacífica. E, ao contrário, as que tinham um daqueles produtos, considerados estratégicos pela metrópole, explorados por grandes corporações, a situação foi diferente (caso do petróleo na Argélia e do cobre no Congo belga). Neles os colonialistas resistiram aos movimentos autonomistas, ocorrendo movimentos de guerrilhas para expulsá-los

Fonte: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/africa11.htm

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Olha o horário de verão ai gente!!!



O horário de verão 2009/2010 começa a partir de zero hora do dia 18 de outubro de 2009, o que significa que, da noite de sábado 17 para domingo 18, as pessoas que moram nas regiões onde o horário de verão vigora deverão adiantar seus relógios em uma hora.
Informações p/ os alunos de 5ª série!
Teste Surpresa! rsrsrsrs
OS GRANDES BIOMAS TERRESTRES



Bioma é uma comunidade de plantas e animais, com formas de vidas e condições ambientais semelhantes, cada bioma é representado por um tipo de vegetação principal que lhe confere uma característica visual. Comunidade biológica, ou seja, fauna e flora e suas interações entre si e com o ambiente físico: solo, água e ar. Área biótica é a área geográfica ocupada por um bioma. O bioma da Terra compreende a biosfera. Um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes. É influenciado pelo macroclima, tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos), não havendo barreiras geográficas; ou seja, independente do continente, há semelhanças das paisagens, apesar de poderem ter diferentes animais e plantas, devido à convergência evolutiva.

Os Biomas são grandes ecossistemas constituídos por comunidades que atingiram o estágio-clímax.
São influenciados por vários fatores, tais como a latitude, as temperaturas médias e extremas da região, o relevo, o regime de chuvas e o tipo de solo.
Um bioma é composto da comunidade clímax e todas as subclímax associadas ou degradadas. é geralmente identificado pela flora clímax, pela estratificação vertical ou pela adaptação da vegetação.

PRINCIPAIS BIOMAS DO MUNDO

A distribuição dos biomas terrestres e seus tipos de vegetação e fauna estão diretamente ligados ao clima, uma vez que são diferentes condições de temperatura, chuva e incidência de luz solar nas várias regiões do planeta que facilitam ou impedem a existência de qualquer tipo de vida. Desse modo, praticamente, a cada tipo climático corresponde um bioma, marcado por uma determinada cobertura vegetal.

O relevo (altitude), as águas continentais e oceânicas e os solos também influenciam a distribuição dos biomas na superfície da Terra. Os biomas, portanto, não se distribuem aleatoriamente, mas conservam uma certa sequência, tanto no sentido horizontal (latitude) como no sentido vertical (altitude).

Em um mesmo bioma, podemos encontrar vários ecossistemas – uma unidade natural caracterizada pelas interações dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. Podemos citar como exemplos a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, que são ecossistemas dentro do bioma das florestas tropicais e que, por sua vez, também possuem diferentes ecossistemas em seu interior.

Geralmente se dá um nome local a um bioma em uma área específica. Por exemplo, um bioma de vegetação rasteira é chamado estepe na Ásia central, savana no sul da África, pampa na América do Sul e campina na América do Norte. A savana é chamada cerrado no Brasil.

TUNDRA

Formada há cerca de 10 mil anos, a tundra é o bioma mais jovem da Terra. Suas áreas de ocorrência são as regiões próximas ao oceano Glacial ártico: Alasca, norte do Canadá, Groelândia, norte da Rússia e da Escandinávia.

A tundra possui ecossistemas cuja composição botânica é influenciada pelas condições de solo e clima. O solo fica congelado a maior parte do ano, a estação mais quente dura mais ou menos 60 dias e a temperatura mais alta não ultrapassa 10 ºC. A tundra, portanto, só cresce nos períodos de degelo. Suas principais espécies são os musgos e os liquens, plantas rasteiras, pois as árvores não sobrevivem nesse tipo de clima. A palavra tundra vem do finlandês tununa, que significa planícies de árvores.

Esse é o bioma mais frio do mundo e é basicamente um deserto gelado, pois apresenta poucas precipitações (neve) durante o ano.

Podemos classificá-lo na categoria E dos climas de Köppen.

MONTANHAS

Nas grandes altitudes (acima de 3.000 m) as montanhas não apresentam vegetação. A cobertura vegetal, que alcança de 2.500 a 3.000 m, é composta de plantas orófilas, que formam uma vegetação rasteira – os campos alpinos, com cerca de 200 espécies que se adaptaram às baixas temperaturas e à seca. Esse bioma aparece nas grandes cadeias montanhosas, como os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes e outros.

Quando subimos uma área montanhosa, passamos por vários biomas. O mais baixo é a vegetação da região onde a montanha está situada. Por exemplo, nas montanhas Rochosas começamos em um deserto. À medida que a altitude aumenta, vemos sucessivamente a floresta temperada, a floresta de coníferas e os campos alpinos. Conforme a localização da montanha, podemos passar também por campos e estepes.

O fator climático que caracteriza esse bioma é a altitude, por isso encontramos neve em altas montanhas, em plena zona tropical, como na parte central da Cordilheira dos Andes. É também um clima muito frio, com temperatura de 10ºC a 15ºC no verão e abaixo de zero no inverno, do tipo alpino (H), na classificação de Köppen.

TAIGA OU FLORESTA BOREAL

A Taiga é também chamada de Floresta Boreal porque ocorre apenas no hemisfério norte, entre as latitudes de 50ºN e 60ºN. Os invernos são muitos rigorosos, com queda de neve, e os verões são quentes (clima temperado continental ou Dfc e Dfb, na classificação de Köppen). Podemos dizer que a Taiga é uma floresta homogênea, pois é formada quase só por coníferas (abertos e pinheiros), que possuem folhas aciculares, resistentes e perenes.

Cobre grandes extensões da Rússia, do Alasca, da Noruega, da Suécia, da Finlândia e do Canadá. Na Escandinávia e no Canadá alimenta importantes indústrias madeireiras, de papel e celulose, dos quais a madeira que fornece é a principal matéria-prima.

FLORESTA TEMPERADA

Vegetação típica de clima temperado, com estações do ano bem definidas, do tipo Cf na classificação de Köppen. Recobria as áreas que hoje são as mais povoadas na superfície terrestre – Europa, China, Japão, leste da América do Norte. No hemisfério sul, pode ser encontrada na Austrália, Nova Zelândia e Chile.

É uma floresta decícula, pois perde suas folhas no inverno. No outono, as folhas mudam de cor, assumindo um tom avermelhado. É o bioma mais devastado do mundo, pois seu solo fértil foi muito aproveitado para a agricultura. Dentre suas áreas de ocorrência, o maior número de espécies está na América do Norte.

As florestas temperadas não são todas iguais. Podem ser encontradas espécies perenes entre as decíduas, bem como flores e tapetes de musgos e cogumelos. Suas principais espécies são o abeto, a faia e o carvalho. Nas regiões onde o clima é mais chuvoso, aparecem árvores de grande porte, como o eucalipto gigante, na Austrália, e a sequóia, na costa ocidental da América do Norte.

DESERTOS E SEMIDESERTOS

Os desertos têm em comum o fato de receber poucas e irregulares precipitações, apresentar baixíssimas taxas de umidade relativa do ar, céu com poucas nuvens e evaporação alta.

As temperaturas do deserto apresentam grandes amplitudes térmicas, podendo atingir 50ºC durante o dia e cair para -1ºC à noite.

Os solos são sempre muito pobres, pedregosos ou arenosos. Nestas áreas encontramos plantas xerófitas e, em algumas regiões com mais umidade, aparecem as “ilhas de vegetação” – os chamados oásis.

Presença de correntes marítimas frias no litoral, altas pressões subtropicais, grandes altitudes e barreiras montanhosas que impedem a passagem de massas de ar úmido vindas do oceano são as principais causas da formação de desertos. O Saara, na África Setentrional, e o deserto da Atacama, no Chile, são exemplos de desertos que se formaram em áreas onde chove muito pouco ou onde não cai sequer uma gota de chuva.

Temos tanto desertos quentes como desertos frios. Em ambos, a vegetação é composta de plantas de pequeno porte, muito espalhadas pela extensão arenosa. Os desertos cobrem cerca de 1/5 da superfície terrestre. Os quentes estão localizados nas proximidades dos trópicos de Câncer e de Capricórnio e os frios, nas latitudes mais altas. Nesses últimos há queda de neve pouca chuva na primavera (150 a 260 mm por ano). As chuvas nos desertos quentes estão concentradas em curtos períodos, intercalados com prolongadas épocas de seca. Na classificação de Köppen, os desertos têm clima BW, sendo BWh nos desertos quentes.

Nas bordas de grandes desertos, aparecem regiões menos secas que esses biomas, consideradas semidesertos. Em muitos continentes são classificadas como estepes, como veremos logo a seguir.

NO Brasil, a caatinga – classificada por alguns especialistas como savana; e pelo IBGE, como estepe (conforme Atlas do Meio Ambiente do Brasil, Embrapa) – é um ecossistema de clima semi-árido ou semidesértico (Bsh, na classificação de Köppen adaptada para o Brasil), apesar de não estar localizada nas margens dos grandes desertos. A caatinga é um ecossistema com plantas rasteiras e árvores, como as savanas, mas, por apresentar características diferentes dessa formação vegetal, é classificada como semideserto: além da vegetação xerófita, a caatinga possui um tipo de clima ligado aos climas secos de Köppen (B), e não aos climas tropicais (Aw) das savanas.

FORMAÇÕES MEDITERRÂNEAS E FLORESTAS E BOSQUES ESCLERÓFILOS

Esse bioma pode ser chamado assim porque suas características básicas se destacam nas margens da região banhada pelo mar Mediterrâneo, na Europa, África e Ásia. Mas ele aparece em outras partes do mundo, como o oeste dos EUA (Califórnia), o extremo sul da África do Sul, o oeste e o sul da Austrália. O clima desse bioma é marcado por uma estação muito seca e quente: o verão. O inverno é ameno e chuvoso (Cs, segundo Köppen). Formado por uma vegetação arbustiva ou por bosques de ávores de folhas duras 9esclerófilas), esse bioma se estende entre 30º e 40º LN ou LS.

Na região do Mediterrâneo (Csa, segundo Köppen), a vegetação de arbustos recebe denominações como:

- garrigue: formação bem aberta, encontrada em solos calcários;

- maqui: formação bem fechada que cresce em solos silicosos.

Na Austrália, as espécies dominantes nos bosques esclerofilos são árvores do gênero dos eucaliptos. Chaparral é o nome que a vegetação recebe na Califórnia, onde predominam várias espécies de cacto. No Chile, predominam os bosques esclerofilos.

ESTEPES

Esse bioma é seco, frio, com vegetação rasteira. Geralmente as estepes estão na faixa de transição entre o deserto e a floresta, longe da influência marítima e perto de barreiras montanhosas. São encontradas principalmente nos EUA, na Mongólia, na Sibéria, no Tibete e na China. Nas estepes os verões são quentes e os invernos muitos frios; em altas latitudes, cai muita neve. Com um pouco mais de chuva, a estepe poderia ser classificada como pradaria; com um pouco menos, como deserto. Corresponde ao tipo BS, de Köppen.

PRADARIAS

Este tipo de vegetação herbácea (rasteira) recebe o nome de pradaria, na América do Norte, e pampas, na América do Sul (Brasil e Argentina), onde o clima é mais úmido. As pradarias do hemisfério sul recebem mais chuvas do que as do hemisfério norte. Na América do Norte, ocupam uma área que se estende desde o Canadá (Alberta, Saskatchewan e Manitoba), continuando pelas planícies Centrais dos Estados Unidos, até o Texas, ao sul, e Indiana, a oeste.

SAVANAS

São formações típicas de regiões de clima tropical, com estação chuvosa e outra seca (tipo Aw, de Köppen). Localizam-se entre o bioma da floresta tropical e o dos desertos.

Existem vários tipos diferentes de savanas; as mais conhecidas são africanas, onde vivem muitos leões, zebras, girafas, elefantes, gazelas, entre outros animais.

A savana apresenta dois “andares” de vegetação tropófila: um mais alto, formado por árvores; e outro mais baixo, composto de gramíneas.

Na América do Sul, as savanas ocupam áreas da Venezuela e da Colômbia (llanos), na bacia do rio Orenoco; o cerrado, vegetação correspondente no Brasil, cobre grande parte da região Centro-Oeste. Também encontramos savana no norte da Austrália, onde se destacam os eucaliptos,e na Índia, onde é denominada jungle.

FLORESTAS TROPICAIS

A área de ocorrência desse bioma é delimitada pelos dois trópicos (zona tropical) e atravessada pelo Equador. Portanto, é o domínio de elevadas temperaturas e grande quantidade de chuva.

Apesar de podermos distinguir subtipos de florestas tropicais, elas têm algumas características comuns: heterogêneas, perenes, higrófilas, latifoliadas. No bioma das florestas tropicais encontramos a maior biodiversidade, ou seja, a variedade de espécies de plantas, animais e microorganismos encontrados em todos os biomas da Terra. Nas áreas próximas ao Equador, as florestas são mais fechadas, apresentam-se estratificadas em acamadas, com árvores de várias alturas e tipos, com muitos cipós em seus troncos e galhos. Os principais exemplos são a floresta Amazônica, a floresta do Congo (África) e a da Indonésia (Ásia).

Mais afastadas do Equador, as florestas tropicais recebem menor quantidade de calor e chuva, por isso são menos exuberantes que as equatoriais e já foram quase destruídas pelo homem. Ocupavam grande parte da faixa tropical da América do Sul (Brasil), da América Central, do norte da Austrália e do Sudeste Asiático, onde aparecem hoje em pequenas manchas que foram conservadas.



Glossário:

- Aciculifoliadas: possuem folhas em forma de agulhas, como os pinheiros. Quanto menor a superfície das folhas, menos intensa é a transpiração e maior a retenção de água pela planta.

- Arbustiva: formação vegetal de porte médio.

- Caducifólias: plantas que perdem as folhas em épocas muito frias ou secas do ano.

- Coníferas: árvores com aparelho reprodutor em forma de cone (pinheiros).

- Decídua: ou de folhas caducas; diz-se de planta que perde as folhas em certas épocas do ano (sobretudo no inverno).

- Higrófilas: plantas adaptadas a muita umidade (climas úmidos), sendo necessariamente perenes (apresentam folhas durante o ano todo).

- Latifoliadas: plantas de folhas largas, de regiões muito úmidas, o que permite intensa transpiração.

- Orófilas: planta adaptada às grandes altitudes.

- Perene: floresta sempre verde, que não perde as folhas em nenhuma estação.

- Tropófilas: plantas adaptadas a alternância de uma estação seca e outra chuvosa.

- Vegetação heterogênea: vegetação constituída de grande variedade de espécies.

- Vegetação homogênea:: vegetação constituída de poucas ou de uma única espécie.

- Xerófilas: plantas adaptadas à aridez (climas secos).



Referências:

MARINA, Lúcia & TÉRCIO. Geografia - Série Novo Ensino Médio. Edição compacta. Vol. Único, São Paulo: Editora Ática, 2004, p.54-60.

SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 1998.